terça-feira, 4 de novembro de 2014

Nematelmintos

Os nematelmintos são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático ou terrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas.
Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.
  



DOENÇAS TRANSMITIDAS PELOS NEMATELMINTOS


  • Ascaridíase – o parasita é o Ascaris lumbricoides, que mede, 15 cm a 30 cm. Habita no intestino delgado, onde vive dos alimentos ingeridos pela pessoa parasitada. O ser humano infectado elimina ovos para o meio ambiente. A infecção ocorre pela ingestão de água e de alimentos, principalmente verduras contendo ovos embrionários.
  • Ancilostomíase (amarelão) – os parasitas são o Ancylostoma duodenale e Necator americanos, que medem cerca de 10 mm. Vivem aderidos à mucosa do intestino delgado da pessoa parasitada, onde se alimentam do sangue. Os ovos são eliminados pela pessoa parasitada, se transformam em larvas. Penetram através da pele, alcançam as veias e chegam ao coração, daí seguem para os pulmões. A anemia é o sinal maior dessa parasitose.
  • Filariose ou elefantíase – o parasita é o Wuchereria bancrofti. Os vermes adultos provocam inflamação dos vasos linfáticos, impedindo a drenagem de linfa. O acúmulo de linfa produz inchaço nos pés, pernas, mamas e bolsa escrotal. É transmitida pelo mosquito, que ao picar uma pessoa infectada, espalha as larvas para outras pessoas.
  • Bicho-geográfico (Larva migrans cutânea) – transmitida pelo parasita Ancylostoma brasiliense. Parasita do intestino de gatos e cães. Os ovos eclodem na areia e podem penetrar na pele humana sem, contudo atingir a circulação. A larva provoca lesão de contorno irregular, semelhante a um mapa.

Ciclo da ascaridíase

Ciclo da filariose

Vídeo



Reportagem

Bibliografia:

http://sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/nematelmintos.php
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/07/globo-rural-mostra-o-combate-ao-amarelao-nas-plantacoes-de-laranja.html
http://pt.slideshare.net/mateimat/nematelmintos-3596437?next_slideshow=1
http://www.todamateria.com.br/nematelmintos/





Bactérias

Resumo:

As bactérias são organismos Unicelulares com tamanho microscópico. Com  reprodução assexuada. Normalmente possuem uma rígida parede celular que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (Proteínas) interligados a polissacarídeos (açucares) formando um complexo denominado de pepdidoglicnas . Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo.

Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência á ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia.

Em um aspecto estrutural geral, uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática. Podendo essa formar uma dobra (mesossomo) concentrada nas enzimas respiratórias.

As locomoções de muitas bactérias ocorrem por batimento flagelar, longos filamentos formados por fibrila, um arranjo estrutural diferenciado dos flagelos eucariontes. Os pelos também podem auxiliar no deslocamento de material genético entre bactérias ou até facilitar a aderência e infecção a um hospedeiro.

As bactérias podem viver na presença do ar (Aeróbicas) utilizando o oxigênio ou na ausência de ar (anaeróbicas) utilizando a fermentação . Além das Anaeróbicas facultativas que conseguem viver nos dois ambientes.

Muitas bactérias possuem estruturas extracelulares como flagelos ou cílios, organelas de locomoção presentes nas bactérias móveis.

Muitas delas podem possuir esporos (formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de vida, esta é uma forma delas se manterem vivas até encontrarem sua condição ideal de sobrevivência. Há ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas.

Elas podem ser classificadas em dois grupos: gram-positivas que apresentam uma espessa camada de peptidioglicano ( açúcar + aminoácidos) e retém um corante violeta. Já as gram-negativas apresentam uma parede celular formada por uma camada delgada de peptidoglicano e uma membrana plasmática de Lipopolissacarídeos.


As bactérias são de extrema importância para o meio ambiente, pois ajudam na decomposição,fermentação;que agem para produzir iogurtes e queijos. Agem na indústria farmacêutica;que são na fabricação de antibióticos e vitaminas.  Agem na indústria química; na produção de etanol além de retirarem o nitrogênio do ar e o fixam no solo servindo de alimentação para as plantas.



Esquema:



Imagens:

Reprodução bacterial.

Bactérias Gram-positivas/negativas.

Bacteria, do que é composta?



Reportagem/Artigo:




Video:


Referências:





Fungos

           Fungos


Os fungos são microrganismos eucariontes, aeróbios obrigatórios, uni ou multicelulares, de parede celular rígida e de tamanhos variados. Os fungos absorvem oxigênio por oxidação da glicose durante o processo de respiração celular.
Esses microrganismos secretam enzimas que degradam substâncias químicas para assimilação e nutrição dos fungos. As enzimas produzidas degradam lipídios, amido, proteínas e outras substâncias complexas e possuem como fonte de nutrientes carboidratos, substâncias nitrogenadas inorgânicas, ferro, zinco, manganês, cálcio e vitaminas.
Desta forma, os fungos são considerados nutricionalmente quimio-heterotróficos. Os bolores e leveduras crescem em pH em torno de 5 e 6, mas a maioria tolera uma variação no pH, havendo fungos filamentosos que crescem em pH 1,5 a 11, mas as leveduras não aceitam o meio alcalino.
Os bolores são geralmente psicrófilos, sendo que muitas das formas leveduriformes são mesófilas. Os fungos multicelulares produzem estruturas filamentosas microscópicas e são classificados como bolores, enquanto os fungos unicelulares são classificados como leveduras.
Os bolores possuem células cilíndricas que são chamadas de hifas e são separadas por septos (são paredes divisórias entre as células), que podem conter esporos. As hifas de fúngicas são microscópicas, mas em conjunto formam agregados chamados de micélio, visíveis a olho nu, possuindo o aspecto aveludado, coriáceo ou algodonoso.
As leveduras unicelulares apresentam-se sob forma variada - de esférica a ovoide, de elipsoide a filamentosa. São fermentadores e produtores de álcool. Os fungos fazem reprodução assexuada e sexuada, o que garante a biodiversidade de cepas fúngicas.
Os fungos são dispersos no meio ambiente pelo ar atmosférico, solo, água e por plantas e absorvem nutrientes dissolvidos no meio ambiente. Segundo a ANVISA, são estimados que existam cerca de 250 mil espécies de fungos, mas atualmente menos de 150 mil foram descritos como patógenos aos seres humanos.
Muitas cepas fúngicas são patogênicas, causadoras de micoses superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e algumas espécies são oportunistas. Dentre essas infecções, ainda podem causar graves intoxicações alimentares.
No meio ambiente, os fungos são importantes como decompositores (ciclagem de nutrientes) e têm sido utilizados em processos de biorremediação.

                          Fungos bolores 


                                     
      

                      Fungos leveduras



Doenças Causadas por Fungos

As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo-se manifestar em qualquer parte da superfície do corpo.

São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das unhas e as que causam as frieiras (pé-de-atleta).
As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o caso so sapinho, muito comum em crianças. Essa doença se manifesta por multiplos pontos brancos na mucosa.
Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.

       Micose em couro cabeludo


Referência:Só Biologia

Vírus HPV

O que é HPV?

Sinônimos: vírus do papiloma humano
O HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.

Causas

A principal forma de transmissão do vírus do HPV é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do HPV, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.

Sintomas de HPV

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.

Tratamento de HPV

Na presença de qualquer sinal ou sintoma do HPV, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado para o HPV.

Prevenção

Vacina

Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero: a vacina bivalente e a vacina quadrivalente. Essas vacinas, na verdade, previnem contra a infecção por HPV. Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Uma dessas vacinas é quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
É fundamental deixar claro que a adoção da vacina contra o HPV não substituirá a realização regular do exame de citologia, Papanicolau (preventivo).
A vacina contra o HPV é mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema e um momento importante para avaliar se há existência de DST. Ainda há muitas perguntas sem respostas relativas à vacina do HPV:
  • A vacina do HPV só previne contra as lesões précancerosas ou também contra o desenvolvimento do câncer de colo de útero?
  • Qual o tempo de proteção conferido pela vacina do HPV?
  • Levando-se em conta que a maioria das infecções por HPV é facilmente debelada pelo sistema imunológico, como a vacinação afeta a imunidade natural contra o HPV?
  • Como a vacina afeta outros tipos de HPV associados ao câncer de colo de útero e condilomas (verrugas)?
A vacina do HPV funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.
A duração da imunidade conferida pela vacina do HPV ainda não foi determinada, principalmente pelo pouco tempo em que é comercializada no mundo, desde 2007. Até o momento, só se tem convicção de cinco anos de proteção. Na verdade, embora se trate da mais importante novidade surgida na prevenção à infecção pelo HPV, ainda é preciso delimitar qual é o seu alcance sobre a incidência e a mortalidade do câncer de colo do útero.
Referência: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

Platelmintos

                                   O que é platelminto?

Os platelmintos, também chamados de vermes achatados, são animais invertebrados que possuem simetria bilateral, presença de três folhetos embrionários e ausência de cavidade celomática (acelomados). Podem ser terrestres, habitando locais úmidos, ou aquáticos, de água doce e também salgada, existindo espécies parasitas.

  • CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS:
- Sistema circulatório: ausente (o alimento é difundido pelo organismo passando de uma célula para outra);
- Sistema excretor: presente (formado por uma rede de túbulos denominados protonefrídeos, culminando em um poro terminal localizado na região dorsal do animal);
- Sistema respiratório: ausente (as trocas gasosas são realizadas diretamente com o meio);
- Sistema nervoso: presente (constituído por um par de gânglios cerebrais dispostos na região anterior, irradiando cordões nervosos até a porção posterior);
- Sistema sensorial: presente (através de células fotoreceptoras, os ocelos, esses organismos conseguem se orientar captando energia luminosa).
A reprodução é bem diversificada, existem espécies que se reproduzem assexuadamente por fragmentação, outras sexuadamente com desenvolvimento direto ou indireto (passando por estágio larval).
Os principais representantes desse grupo são as planárias (Classe Tubelaria), e as tênias solium e saginata (Classe Cestoda) e vermes trematódeos (Classe Trematoda).

                         Doença causadas por platelmintos: 

            Esquistossomose


Reportagem revela avanço da esquistossomose em Santana do Mundaú


                                            Video


                           
         

 Bibliografia:

 https://www.youtube.com/watch?v=vfeXEyr5Uh0
www.euachei.com.br

Vírus da Hepatite

O que é Hepatite?

Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo as mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas - uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas, levando à hepatite.

Tipos

Hepatite A: a hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra. A hepatite A fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas. A detecção da hepatite A se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a Hepatite A. Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.
Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas de hepatite, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. O vírus da hepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e muitas vezes por acaso em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas dessas hepatites são muito similares aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a hepatite B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado

Tratamento de Hepatite

Não existe tratamento para a forma aguda da hepatite. Se necessário, apenas sintomático para náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante no tratamento da hepatite pela própria condição do paciente.
A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular para o paciente com hepatite, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente sem apetite. De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo com hepatite defina sua dieta de acordo com sua aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.

Prevenção

A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene. A vacina específica contra o vírus A está indicada conforme preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A prevenção da hepatite B inclui o controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica; a vacinação contra hepatite B, disponível no SUS,conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de imunoglobulina humana Anti-Vírus da hepatite B também disponível no SUS, conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; o não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas; o uso de preservativos nas relações sexuais.
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção, como: triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material biológico não infectado; triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim; triagem de doadores de córnea ou pele; cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais, laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise; tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado; abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição a outras substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como determinados medicamentos.

domingo, 2 de novembro de 2014

Vírus: Catapora (Varicela)

Catapora (Varicela)

Catapora (ou varicela) é uma doença infecciosa causada pelo vírus Varicela-Zóster. Altamente contagiosa, mas geralmente benigna, era uma das enfermidades mais comuns da infância antes do advento da vacina.
Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune por toda a vida. No entanto, ele permanecerá no organismo e, futuramente, poderá provocar uma doença conhecida como herpes-zóster, ou cobreiro.
 
Sintomas da Catapora
Os primeiros sintomas são febre entre 37,5° e 39,5°, mal-estar, inapetência, dor de cabeça, cansaço. Entre 24 e 48 horas mais tarde, surgem lesões de pele caracterizadas por manchas avermelhadas, que dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido, sobre as quais, posteriormente, se formarão crostas que provocam muita coceira.
 
Contágio
A transmissão do vírus da catapora ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas.
O período de incubação dura em média 15 dias e a recuperação completa ocorre de sete a dez dias depois do aparecimento dos sintomas.
 
Tratamento
O tratamento visa basicamente a aliviar os sintomas. Como outras doenças transmitidas por vírus, não há muito o que fazer. O importante é evitar a contaminação das lesões por bactérias, o que complica o quadro.
Não coçar as feridas diminui o risco de infecções e a formação de cicatrizes.
Adultos ou pessoas debilitadas, que se contaminem com o vírus da catapora, requerem cuidados especiais.
 
Vacinação contra a Catapora
É recomendada para crianças a partir de um ano, a adolescentes e adultos com baixa imunidade ou que passarão por tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
 
Recomendações
* Vacine seu filho/a contra a catapora no primeiro ano de vida. Embora geralmente seja uma doença benigna, os sintomas são muito desagradáveis;
* Procure evitar contato direto com pessoas doentes;
* Não deixe a criança coçar as lesões para evitar infecções por bactérias. Não é tarefa fácil, porque a coceira é intensa;
* Não arranque as crostas que se formam quando as vesículas regridem;
* Mantenha o paciente em repouso enquanto tiver febre;
* Ofereça-lhe alimentos leves e muito líquido.

 
 
Catapora: dados do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2011 foram registradas 69.525 internações por catapora no país