segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Neurotransmissores

Resumo:

Os Neurotransmissores são substâncias químicas liberadas pelos neurônios e utilizadas para a transferência de informações entre eles.

Os mensageiros químicos liberados pelas células variam entre dois tipos: hormônios secretados diretamente no sangue e neurotransmissores  secretados durante as sinapses que são o ponto de junção do neurônio com outra célula .

A maior parte dos neurotransmissores encontra-se em três categorias: aminoácidos,  aminas, e peptídeos . Os dois primeiros são moléculas orgânicas apresentando, no mínimo, um átomo de nitrogênio armazenadas e secretadas nas vesículas sinápticas.

Após sintetizados os neurotransmissores aminoácidos e aminas são transportados para as vesículas sinápticas , liberando seu conteúdo por meio do processo e exocitose e, depois pelo processo de endocitose.

Os neurotransmissores peptídeos são compostos por grandes moléculas guardadas e liberadas em grânulos secretores.

Essas substâncias atuam no encéfalo, na medula espinhal, nos nervos periféricos e na junção neuromuscular.

A amina Acetilcolina é responsável por mediar a sinapse rápida em todas as junções neuromusculares. As transmissões mais lentas de transmissão sináptica no SNC(Sistema 

Nervoso Central) são medidas por neurotransmissores das três categorias. Para uma substância ser considerada Neurotransmissora, ela deve apresentar quatro características básicas:
  • ·        Deve ser sintetizada no neurônio;
  • ·        Deve ser encontrada na terminação pré – sináptica e secretada em quantidades suficientes para agir no neurônio pós- sináptico ou no órgão efetor;
  • ·        Deve imitar a ação do transmissor endógeno, quando for aplicada exogenamente;
  • ·        Deve apresentar mecanismo específico para sua remoção.



Por meio dos neurotransmissores pode se enviar informações a outras células e, podem também estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo.


Esquema:

 


Imagens:

Diagrama de uma sinapse
A - Axônio Pré-sináptico.
B - Fenda Sináptica.
C - Célula Pós-sináptica. 

Etapas na síntese dos neuropeptídeos

A substância P pertence à família das taquicininas (TAC1). Fórmula molecular: C63H98N18O13S. Peso molar: 1347.63 g/mol


Reportagem / Artigo :



Video:


Referencias:

O sistema cardiovascular

O sistema circulatório é dividido em sistema cardiovascular e sistema linfático. O sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias de transporte. O sistema linfático é composto de órgãos e vasos que participam da defesa do organismo contra doenças. O sistema cardiovascular transporta elementos essenciais para o funcionamento dos tecidos, como gás oxigênio e gás carbônico, hormônios, excretas metabólicas, células de defesa, etc.
Tipos de sistema circulatório Muitos seres vivos não apresentam um sistema circulatório, como é o caso dos protistas, poríferos, celenterados, platelmintos e nematelmintos.
Outros não possuem um sistema circulatório verdadeiro, como é o caso dos celenterados e dos equinodermos. Os celenterados possuem um sistema gastrovascular e os equinodermos possuem um sistema ambulacrário, e neste não há liquido sanguíneo.
Sistema circulatório aberto ou lacunar É o tipo de sistema circulatório dos moluscos e artrópodes. O coração é pouco musculoso e composto por câmaras que bombeiam a hemolinfa, que é um tipo de sangue sem pigmentos. Esta hemolinfa é bombeada por um vaso dorsal e cai em cavidades do corpo do animal onde realiza trocas gasosas e depois é coletado pelos vasos e lacunas, voltando ao coração. Em artrópodes o coração é um tubo muscular longo.
Esta circulação é chamada de aberta, pois o sangue não circula totalmente dentro dos vasos.
Circulação fechada Neste tipo de circulação todo o percurso do sangue é realizado dentro dos vasos sanguíneos. É mais evoluída que a circulação simples, o coração é mais musculoso, há capilares, a pressão sanguínea e velocidade do fluxo são maiores e a quantidade de alimento que pode ser transportado por unidade de tempo também é maior. Encontramos este tipo de circulação nos anelídeos e nos vertebrados, e nestes últimos, ela pode ser simples ou dupla.
Circulação fechada simples Só existe um tipo de sangue, o venoso. Ocorre em vertebrados de respiração branquial – os peixes. O sangue realiza trocas gasosas nas brânquias e retorna ao coração.
Circulação fechada dupla Neste tipo de circulação há dois tipos de sangue: o sangue venoso e o sangue arterial, pois há circulação pulmonar e circulação sistêmica. Esses dois tipos de sangue nuca saem da rede de vasos sanguíneos.
Pode ser dividida em completa e incompleta. Quando há mistura dos dois tipos de sangue porque o coração possui menos de quatro câmaras ou a separação destas é incompleta, a circulação é dita incompleta. Se não há mistura dos dois tipos de sangue, ela é dita completa.
Sistema cardiovascular em humanos Coração
O coração é uma bomba em forma de cone e se localiza no mediastino, entre os pulmões. Está envolvido em uma dupla membrana chamada pericárdio. Esta membrana pode inflamar e causar pericardite. O coração é formado por músculos e necessita de gás oxigênio para seu funcionamento. Esse suprimento de gás através do sangue pelas artérias.
Câmaras do coração
O coração humano é composto de quatro câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos. Os átrios estão na região superior do coração e são menores que os ventrículos. Os átrios possuem um septo que os separam, chamado septo interatrial, e os ventrículos são separados pelo septo interventricular.
Vasos do coração
O sangue venoso entra no átrio direito pela veia cava inferior e veia cava superior. As quatro veias pulmonares trazem sangue da circulação pulmonar pelo átrio esquerdo. O sangue que sai do coração em direção ao corpo sai pela artéria aorta e o sangue que vai para os pulmões sai pelas artérias pulmonares.
Valvas do coração (válvulas)
As valvas servem para direcionar o fluxo sanguíneo pelas câmaras do coração.
Entre os átrios e ventrículos encontramos as valvas atrioventriculares, também chamadas de bicúspide ou mitral. Estas valvas impedem que o sangue que foi para o ventrículo retorne para o átrio quando há contração.
As valvas que impedem que o sangue que sai do coração retorne para o ventrículo são chamadas valvas semilunares.
Tipos de circulação Circulação pulmonar É a circulação no qual o sangue que sai do coração e está rico em gás carbônico é levado até o pulmão, onde é oxigenado e retorna ao coração.
Circulação sistêmica É o tipo de circulação na qual o sangue oxigenado sai do coração em direção ao corpo, irriga os tecidos onde ocorrem as trocas gasosas e ele volta para o coração rico em gás carbônico.
Circulação pelo coração O sangue rico em gás carbônico do corpo chega ao coração pelas veias cavas superior e inferior, entrando no átrio direito, que se contrai e envia o sangue para o ventrículo direito, que também se contrai, bombeando este sangue para o pulmão através da artéria pulmonar até a rede de capilares do pulmão onde ocorrerá a troca gasosa. O pulmão recebe o gás carbônico e fornece oxigênio ao sangue, que retorna ao coração pelas veias pulmonares, que entram no átrio esquerdo. O átrio esquerdo bombeia o sangue para o ventrículo esquerdo, que bombeia este sangue rico em oxigênio pela artéria aorta para o corpo, onde vai chegar ate uma rede de capilares que irrigam os tecidos, onde o oxigênio é fornecido ás células e recebe gás carbônico, retornando ao coração pelas veias cavas.








domingo, 14 de setembro de 2014

Resumo das Doenças do Sistema Endocrino, Nervoso e Cardiovascular.

Sistema Endocrino
  • O hipertireoidismo é um problema no qual a glândula da tireoide produz hormônios em excesso. Aqui a glândula é hiperativa, ou seja, trabalha em excesso.
  • Hipotireoidismo é uma condição na qual a glândula tireoide não produz hormônio da tireoide suficiente.
Sistema Nervoso
  • A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com "intrusas", e as ataca provocando lesões no cérebro. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina.
  • O mal de Parkinson é uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar.
Sistema Cardiovascular
  • Uma arritmia é um distúrbio do batimento ou ritmo cardíaco, como batimento muito rápido, muito lento ou irregular.
  • Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo de sangue que leva ao miocárdio (músculo cardíaco) é bloqueado por um tempo prolongado, de modo que parte do músculo cardíaco seja danificado ou morra. Os médicos chamam isso de infarto do miocárdio.
fonte: www.minhavida.com.br

Doença Do Sistema Nervoso: Doença de Parkinson

Doença de Parkinson 

Doença neurológica, crônica e progressiva, sem causa conhecida, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da doença de Parkinson. De acordo com as estatísticas, na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55, 60 anos e sua prevalência aumenta a partir dos 70, 75 anos.
 Sintomas
Os sintomas da doença de Parkinson variam de um paciente para o outro. Em geral, no início, eles se apresentam de maneira lenta, insidiosa, e o paciente tem dificuldade de precisar a época em que apareceram pela primeira vez.
A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.
Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

  Causas
A principal causa da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.

    Exames
    O médico pode ser capaz de diagnosticar o mal de Parkinson com base nos sintomas e no exame físico. Porém, os sintomas podem ser difíceis de avaliar, principalmente nas pessoas mais velhas. Os sinais (tremores, alterações no tônus muscular, problemas na marcha e postura instável) se tornam mais claros conforme a doença avança.
Um exame pode mostrar:
  • Dificuldade para começar ou terminar movimentos voluntários
  • Movimentos espasmódicos e rígidos
  • Atrofia muscular
  • Tremores de Parkinson
  • Variação dos batimentos cardíacos

Os reflexos podem ser normais.
Podem ser necessários exames para descartar outras doenças que causam sintomas similares.                                        

 Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico em alguns casos.
O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.
O tratamento psicoterápico ocorre em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências e pode incluir a prescrição de medicamentos antidepressivos e de outros psicotrópicos.

  Recomendações
* Procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho (micrografia);
* Mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário
* Não atribua ao passar dos anos, a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;
* Pratique atividade física. Fazer exercícios físicos regularmente ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.


https://www.youtube.com/watch?v=Ankapx8EJMg&feature=player_detailpage

minhavida.com.br







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Doença Do Sistema Nervoso: Esclerose Múltipla

Esclerose múltipla

 
Esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, provavelmente autoimune. Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso. A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos.
Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e 30 anos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas.
Não se conhecem ainda as causas da doença. Sabe-se, porém, que a evolução difere de uma pessoa para outra e que é mais comum nas mulheres e nos indivíduos de pele branca que vivem em zonas temperadas.
O diagnóstico é basicamente clínico, complementado por exames de imagem, por exemplo, a ressonância magnética.

Sintomas
A fase inicial da esclerose múltipla é bastante sutil. Os sintomas são transitórios, podem ocorrer a qualquer momento e duram aproximadamente uma semana.
Tais características fazem com que o paciente não dê importância às primeiras manifestações da doença que é remitente-recorrente, ou seja, os sintomas vão e voltam independentemente do tratamento.
A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando pequenos sintomas sensitivos, pequenas turvações da visão ou pequenas alterações no controle da urina sem dar importância a esses sinais, porque, depois de alguns dias eles desaparecem. Com a evolução do quadro, aparecem sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude representados por fraqueza, entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.

Tratamento
Uma vez confirmado o diagnóstico de esclerose múltipla, uma doença inflamatória desmielizante, com manifestação remitente-recorrente, o tratamento tem dois objetivos principais: abreviar a fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um surto e outro. No primeiro caso, os corticosteroides são drogas úteis para reduzir a intensidade dos surtos. No segundo, os imunossupressores e imunomoduladores ajudam a espaçar os episódios de recorrência e o impacto negativo que provocam na vida dos portadores de esclerose múltipla, já que é quase impossível eliminá-los com os tratamentos atuais.

 Recomendações
* Embora não altere a evolução da doença, é importante manter a prática de exercícios físicos;
* Quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados;
* O tratamento fisioterápico associado a determinados remédios ajuda também a reeducar o controle dos esfíncteres;
* Nas crises agudas da doença, é aconselhável o paciente permanecer em repouso. 

 



Doenças do Sistema Endocrino: Hipertireoidismo e Hipotireoidismo

http://slideplayer.com.br/slide/356229/

http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/saude/104999,,Doencas+tireoidianas+sao+problemas+comuns+.aspx

http://saude.culturamix.com/doencas/o-que-significa-tireoide

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?

Video do Hipertireoidismo


SISTEMA ENDÓCRINO

Sistema Endócrino



Sistema endócrino dos animais vertebrados é formado por uma diversidade de glândulas e órgãos que, juntamente ao sistema nervoso, coordenam os processos fisiológicos de um organismo. Através deste sincronismo, o sistema nervoso recepciona e conduz estímulos captados do meio externo, induzindo o sistema endócrino a reagir de acordo com as necessidades metabólicas. Sendo a atividade endócrina, ocorrendo por meio de mensageiros químicos, os hormônios, substâncias de natureza proteica sintetizadas pelas glândulas, liberam seus produtos na corrente sanguínea em resposta aos fatores externos ou processos que permitem a manutenção do equilíbrio interno, atuando diretamente sobre a funcionalidade dos órgãos.
Assim, o mecanismo de regulação tem como princípio a especificidade (o reconhecimento) entre o agente hormonal e os receptores hormonais nos tecidos ou órgãos efetores.Como exemplo de uma glândula endócrina que secreta hormônios trópicos, pode ser citada a hipófise, atuando sobre as glândulas: adrenais (hormônios adrenocorticotrópicos), tiroide (hormônios tireoideotrópicos) e gônadas masculinas e femininas (hormônios gonadotrópicos).



Referencias :

Resumo: feito baseado no livro didático de biologia, 2° ano de Sônia Lopes, Sergio Rosso.

Sistema Nervoso

Sistema Nervoso


Cada movimento inconsciente, como o picar dos olhos, até a ação voluntária de levantar os braços, depende do sistema nervoso. Esse sofisticado mecanismo espalha-se por todas as partes do corpo, trazendo inúmeras informações, transmitindo ordens e estimulando as ações musculares e dos demais órgãos.
Sendo assim, o sistema nervoso constitui uma complexa rede transmissora que possibilita a relação do organismo com o ambiente, seja ele externo (fora do corpo) ou interno (dentro do corpo).
O sistema nervoso é formado pelas seguintes estruturas:
  • Sensoriais: que captam estímulos externos e internos.
  • Integradoras: que processam e guardam as sensações nervosas.
  • Motorasque produzem movimentos musculares e secreções glandulares.
O ser humano apresenta o sistema nervoso mais complexo de todos os seres vivos; sendo composto pelo sistema nervoso cen­tral (o encéfalo e a medula espinhal) e os nervos periféricos, que servem todas as partes do corpo.
Os animais invertebrados possuem sistemas muito mais primitivos. Uma esponja, por exemplo, não tem nervos, são aneuro miários. Comparação entre os Os acnidários possuem uma rede espalhada vários tipos de sistemas de células nervosas, que forma o sistema ner­voso difuso, enquanto os platelmintes apre­sentam um sistema ganglionar, com gânglios cerebrais e um par de cordões nervosos. As minhocas apresentam uma disposição seme­lhante, que consiste em nervos laterais que se ramificam em cada segmento do corpo. Nos insetos, o gânglio cerebral forma um "cé­rebro rudimentar" que controla as diversas ati­vidades.
Divisões do Sistema Nervoso:


Sistema nervoso central (SNC)


Encéfalo

  • Cérebro: Recebe os estímulos dos órgãos dos sentidos, controla a musculatura esquelética (voluntária) e é responsável pela memória e inteligência.
  • CerebeloControla os movimentos e o equilíbrio do corpo.
  • Bulbo: Regula os batimentos cardíacos e a respiração.





    Medula espinhal
    É um órgão ligado ao bulbo e aos 31 pares de nervos raquidianos que funciona como uma estação retransmissora para o encéfalo. As informações colhidas nas várias regiões do corpo chegam à medula e são retransmitidas ao encéfalo para serem anali­sadas. Grande parte das ordens elaboradas no encéfalo passam pela medula para chegar ao seu destino.
    Os órgãos do SNC são protegidos por três membranas formadas por tecido conjuntivo, as meninges e pelos ossos do crânio e da coluna vertebral. A meninge mais exter­na denomina-se dura-máter, a intermediaria arac­nóide (semelhante a uma teia de aranha) e a membrana permanece em contato direto com a massa nervosa, chama-se pia-máter. Entre a aracnóide e a pia-máter e tam­bém no interior das cavidades do sis­tema nervoso, circula o líquido cefalorraquidiano, que funciona como proteção complementar do encéfalo e da medula, amortecendo os choques mecânicos, como no caso de uma batida na cabeça.

    Sistema nervoso periférico (SNP)


    O SNP somático é constituído por nervos e gânglios nervosos. Existem dois tipos de nervos periféricos: os cranianos (12 pares), que partem do encéfalo, e os raquidianos (31 pares), que partem da medula.
    Os 12 pares de nervos cranianos atuam sobre os músculos que movem a cabeça e a face e trazem sensações dos órgãos dos sentidos. Já os 31 pares de nervos raquidianos trazem os estímulos da pele e dos órgãos viscerais (nervos sensitivos) e levam estímulos para a musculatura do corpo (nervos motores).
    Nervos
    Os nervos são conjuntos de fibras nervosas (axônios ou dendritos) envolvidos por tecido conjuntivo, com vasos sanguíneos que nutrem essas fibras. Os nervos transmitem impulsos nervosos das diversas regiões do corpo para o SNC e vice-versa.
    Os nervos são classificados em:
    • sensitivos (aferentes);
    • motores (eferentes);
    • mistos (formados por fibras motoras e sensitivas).

    A complexa rede do sistema nervoso central estende-se desde o cérebro até a medula espinhal, a fim de cobrir todas as partes do corpo. Os nervos do sistema periférico conduzem nos dois sentidos. As mensagens são levadas ao cérebro (nervos sensitivos), onde são interpretadas. Depois disso, o cérebro manda instruções para os órgãos e tecidos (nervos motores), o que nos permite reagir.



Referência: Só Biologia
Videos: Sistema Nervoso
Reportagens: Anatomia do Sistema Nervoso





sábado, 13 de setembro de 2014

Doença Do Sistema Cardiovascular: Arritmia Cardíaca

Arritmia cardíaca

(Cardiologista) Arritmia cardíaca é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração, que pode fazer com que ele bata mais rápido ou mais lento, ou simplesmente fora de ritmo. Quando o coração bate a uma freqüência menor do que 60 batimentos por 1 minuto chama-se bradicardia e quando o coração bate de forma mais acelerada, com uma frequência maior que 100 batimentos por 1 min, chama- se taquicardia. A freqüência de batimentos cardíacos em um minuto, considerada normal em um indivíduo em repouso, está entre 60 a 100.
A arritmia cardíaca pode ser benigna ou maligna, sendo as do tipo benignas, as mais comuns. As arritmias cardíacas benignas são aquelas que não alteram a função e o desempenho do coração e não trazem risco maiores de morte. Podem ser controladas com medicações e melhoram com a atividade física. Já as do tipo malignas, pioram com esforço ou exercício e  podem levar a morte.  Necessitam, na sua maioria, de implante de marcapasso ou de cardiodesfibrilador para seu controle e/ ou a sua reversão, caso as medicações orais não sejam suficientes.

Sintomas de arritmia cardíaca

Os sintomas de arritmia cardíaca podem ser:
  • Palpitação cardíaca, pulso acelerado;
  • Sensação de nó na garganta;
  • Tontura;
  • Desmaio;
  • Sensação de fraqueza;
  • Cansaço fácil;
  • Dor no peito;
  • Falta de ar;
  • Mal-estar
Em alguns casos, os sintomas não estão presentes e o médico só descobre a doença ao verificar o pulso do indivíduo ou  ao realizar uma ausculta cardíaca, devendo realizar um eletrocardiograma para confirmar a presença de arritmia.

Causas da arritmia cardíaca

As causas da arritmia cardíaca podem ser:
  • Anemia;
  • Ansiedade e stress;
  • Efeito colateral de medicamentos;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Exercício físico extenuante;
  • Hipotireoidismo grave;
  • Falha das células do próprio coração;
  • Doença coronariana;
  • Doenças do músculo cardíaco como miocardiopatias ou insuficiência cardíaca;
  • Doenças das válvulas cardíacas;
  • Doenças infecciosas como a doença de Chagas;
  • Alterações nas concentrações de sódio, potássio e cálcio no organismo;
  • Complicação pós-cirurgia cardíaca;
  • Doença cardíaca congênita.

Diagnóstico da arritmia cardíaca

O diagnóstico da arritmia cardíaca pode ser feito através de exames como:
  • Eletrocardiograma;
  • Holter de 24 horas;
  • Teste ergométrico;
  • Estudo eletrofisiológico (EPS);
  • Tilt teste.
O médico cardiologista é quem deve requisitar e avaliar estes exames e não é necessário fazer todos eles para se chegar ao diagnóstico.

Tratamento para arritmia cardíaca

O tratamento para arritmia cardíaca vai depender do tipo da arritmia. Pode ser realizado através de remédios, marcapasso, mudança no estilo de vida ou em alguns casos, cirurgia de ablação.
A colocação do marcapasso cardíaco é indicada para indivíduos que possuem determinados tipos de arritmias de baixa frequência. É preciso seguir o tratamento corretamente e por toda a vida, pois alguns tipos de arritmia cardíaca podem matar.
Alguns exemplos de remédios utilizados na arritmia cardíaca são: propafenona, sotalol, dofetilida, amiodarona e ibutilida.

Arritmia cardíaca tem cura?

As arritmias cardíacas têm cura e/ou controle quando diagnosticadas a tempo. Podem ser revertidas com o tratamento das suas causas, utilizando medicações específicas ou implantando marcapasso ou cardiodesfibriladores.


https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=BF4K_pDmajk



 

Doença Do Sistema Cardiovascular: Ataque Cardíaco

Ataque Cardíaco

(Cardiologista) O ataque cardíaco, cientificamente chamado de infarto agudo do miocárdio, é caracterizado pela morte de parte do tecido que forma o coração, que geralmente é causado pelo entupimento das artérias devido ao processo da aterosclerose. Seus principal sintoma é a dor no peito em forma de aperto, mas por vezes, o indivíduo pode apresentar dores como pontadas, furadas, queimação ou até mesmo sintomas mais inespecíficos como tonturas, mal- estar, sudorese, náusea que podem surgir até mesmo, meses antes do ataque cardíaco acontecer.

Sintomas de uma ataque cardíaco

Os sintomas de um ataque cardíaco incluem:
  • Dor no peito, que irradia para o braço, pescoço ou costas;
  • Sensação de enjoo e por vezes, de dor de estômago ou má digestão,
  • Falta de ar;
  • Palidez;
  • Suor frio;
  • Tontura. 
Outros sintomas prévios que também podem indicar um infarto são:
  • Dor de estômago, em forma de aperto, como se tivesse um peso em cima;
  • Dor nas costas;
  • Sensação de gases no estômago;
  • Enjoo;
  • Mal estar;
  • Falta de ar;
  • Desmaio.
Estes sintomas podem surgir alguns dias antes do ataque cardíaco ou surgir de forma repentina e ir piorando progressivamente.
Em caso de suspeita de um ataque cardíaco, deve-se chamar uma ambulância ligando para o número 192 (SAMU).

Causas do ataque cardíaco

O ataque cardíaco pode ser proporcionado por situações de stress ou excesso de exercício físico, mas geralmente ele deve-se ao entupimento das artérias que irrigam o coração.

Diagnóstico do ataque cardíaco

O diagnóstico de um ataque cardíaco pode ser feito pelo médico após a observação dos seus sinais e sintomas e realização de exames como Eletrocardiograma ( ECG) e dosagem de enzimas cardíacas no sangue. Na forte suspeita de infarto, ou seja, se houver alteração de ECG e/ ou de exames laboratoriais que sugiram a doença, pode ser indicado um cateterismo cardíaco. Ele é indicado em todos os tipos de infarto agudo do miocárdico. O que vai mudar é o momento em que ele será realizado. No tipo mais grave, há indicação de realizar o cateterismo em até 90 minutos do inicio dos sintomas. Em outros, podem ser realizados em 48 horas a depender de cada caso.

Tratamento para ataque cardíaco

O tratamento após um ataque cardíaco é fundamental para garantir a vida do indivíduo. O tempo para o início do tratamento é muito importante. Quanto menor o tempo, menos músculo cardíaco é perdido. Inicialmente, quando existe a suspeita de infarto, são feitas algumas medicações como a aspirina ou AAS, dentre outras. Além disso, é importante oferecer oxigênio em cateter nasal para o paciente e conectá-lo a um monitor cardíaco.  Depois de diagnosticada, pode ser tratada com medicação venosa ( trombolítica) que dissolve as placas e permite a passagem do sangue ou angioplastia ou até mesmo cirurgia cardíaca. Isso dependerá de cada caso e do que vai ter disponível no local de atendimento.

Ataque cardíaco fulminante

Quando o ataque cardíaco ocorre de forma fulminante (de repente, instantâneo) deve-se levar o indivíduo para o hospital o mais rápido possível. Muitos acabam morrendo antes mesmo de chegarem ao hospital. Condição muito grave que chega de repente e, se não tratada a tempo, leva a morte.

 

 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Choque Anafilático

Choque Anafilático

choque anafilático, também chamado de anafilaxia ou reação anafilática, é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal desencadeada por diversos agentes, como drogas, alimentos, venenos de alguns animais, medicamentos, etc. É importante salientar que para que ocorra o choque anafilático, a pessoa precisa ser alérgica a um dos agentes causadores citados anteriormente. O choque anafilático ocorre quando a pessoa entra em contato com alguma substância que excita o sistema imunológico, fazendo com que ocorra uma reação exagerada do organismo, produzindo convulsões, inconsciência ou acidente vascular cerebral no período de segundos ou uma hora após a exposição à substância.


                                                                                                                                       Fonte: http://slideplayer.com.br 

                                                                                                                  
Fonte: http://sites.uai.com.br/

                                                                                      
 Fonte: FolhaTV Londrina